Governo Federal celebra a data com avanços em ações focadas no cuidado, na inclusão, na segurança e na cidadania. Iniciativas rompem o ciclo de exclusão e de criminalização que compromete o futuro dos jovens brasileiros

No Dia Nacional e Internacional da Juventude, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), destacou ações que ampliam oportunidades e previnem violências entre jovens, com foco nos impactos dos mercados ilegais de drogas. As iniciativas-chave são o Pronasci Juventude e o Programa Cria: Prevenção e Cidadania.

Direcionado prioritariamente a jovens negros das periferias — principais vítimas de violência letal no País, segundo o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (48,5% das mortes violentas em 2024 foram de pessoas até 29 anos) — o Pronasci Juventude já atende cerca de 4 mil pessoas no AM, BA, DF, PE e RJ. Até 2026, a meta é alcançar 15 mil beneficiários, com investimento próximo de R$ 50 milhões. Estruturado a partir do Pronasci II (Decreto nº 11.436/2023), o programa atende jovens de 15 a 24 anos em contextos de alta vulnerabilidade e presença de facções, integrando prevenção às violências associadas às drogas.

As ações vão além da prevenção ao uso de substâncias e incluem formação profissional, auxílio permanência, assistência psicossocial, elevação de escolaridade, acesso a direitos e fortalecimento de redes comunitárias — enfrentando desafios como evasão escolar, violência doméstica, gravidez precoce e uso problemático de álcool e outras drogas. “O que estamos fazendo é virar essa chave, com investimentos robustos e ações integradas que enxergam os jovens como protagonistas e não como alvos da criminalização”, afirmou a titular da Senad, Marta Machado.

Lançado em 2024, o Programa Cria estabelece uma estratégia nacional de prevenção ao uso problemático de álcool e outras drogas, à violência e à criminalidade, com três frentes: prevenção na infância e adolescência; proteção em contextos de risco; e ações territoriais. Em parceria com o UNODC e a Fiocruz, o Cria adota metodologias com evidência de resultados na redução do uso de substâncias, bullying e binge drinking: Elos — Construindo Coletivos (crianças de 6 a 10 anos), #Tamojunto (adolescentes de 13 e 14 anos) e Famílias Fortes (famílias com crianças e adolescentes de 10 a 14 anos).

Data de publicação: 15/07/2025

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